Uma companhia das horas
Preenchidas ou vagas,
Trazem-nos poemas, histórias,
Presentes ou passadas.
Amigos sempre presentes,
Esperando nossa chamada.
Livros dançantes, contentes,
Poemas de estrofe rimada.
Somos invadidos por memórias,
Explodimos de sentimentos!
Lembramos nossas próprias histórias,
Revivemos uns quantos momentos.
Por vezes, trazem-nos tristeza,
Tocam-nos na alma.
Porém, fazem-no com delicadeza,
Ternura, calma…
São estes eufemismos
Que com suavidade
Nos mostram os abismos,
Numa outra realidade.
E os livros de romances?
Ora simples, ora com contrapartidas.
Oh! Amores platónicos,
Companhia de leituras sofridas!
E quando um livro é um poema?
Inundado de sentimento verdadeiro,
Qual exactamente? Um dilema…
Resposta tem o poeta,
Um sonhador a tempo inteiro.
E pergunto eu, conhecendo já a resposta,
Onde podemos encontrar tamanha harmonia
Senão pelas linhas de uma prosa,
Pelos versos de uma poesia?
São páginas cheias de vida,
Pelas mãos do ponderado escritor.
São sonhos da alma comovida,
Do poeta, um sonhador!»
Ana Luísa
Obrigada Ana pelo teu talento...
ResponderEliminarParabéns,Ana! E por que não ilustrar o poema? Aqui fica o desafio...
EliminarMuito obrigada querida tia Céu, o orgulho reside todo na sobrinha e não na tia :)
ResponderEliminarMuito obrigada, professora Fernanda, pelas suas palavras! A ilustração do poema seria, de facto, algo muito interessante para se fazer :)