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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Ciclo de Cinema sobre Direitos Humanos

A equipa do GIAA agradece aos alunos e professores presentes no Ciclo de Cinema sobre os Direitos Humanos.


Consideramos que foram globalmente atingidos os objetivos definidos e já estamos a pensar no próximo ciclo de cinema, a realizar no final do 2º período.
E como eco desta iniciativa, aqui fica a apreciação dos alunos do 11ºI.

A plateia
" In the end love overcame all the barriers"

In the “Area de Integração” and English classes of the 11th December, the students of  11th  I watched the movie “Slumdog Millionaire”. The activity “  Five days, Five movies” was organized by GIAA and started on December 10, the day it is celebrated the Universal Declaration of Human Rights.
The story is based on true events of the Mumbai’s people’s life.
The plot is about the abuse of human rights, mainly children’s rights.  Jamal, Salim and Latika, like many other Indian children, didn’t have the right to education, to health, to entertainment or happiness and they had to suffer in order to be happy.
These children were constantly abused by people with power but in the end love overcame all the barriers.
The class considers the movie was worth watching and it was a good way to debate ideas on such an important issue.

The students of 11th I  

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Assinala-se hoje o Dia Mundial do Livro.

«O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que, segundo os vários calendários, neste dia desapareceram importantes escritores como Cervantes e Shakespeare. A ideia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23 de Abril, dia de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro. Mais recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo». In http://www.dglb.pt/sites/DGLB/

Feito este enquadramento, satisfaça a nossa curiosidade e responda às seguintes questões: qual foi o último livro que leu? Que livro está a ler neste momento? A leitura é um prazer ou uma obrigação? Como seria a sua vida sem livros?

terça-feira, 10 de abril de 2012

"Ninguém pode parar a iniciativa popular?"





Es.Col.A da Fontinha from Viva Filmes on Vimeo
O projeto da escola autogerida (autogestionada, como aparece em alguns sítios) da Fontinha permite-nos explorar várias questões relacionadas com ética, direito e política, como por exemplo: até onde vai ou pode ir a emancipação do povo? Qual é o papel do Estado na regulação da ação individual e coletiva? E terá a propriedade privada um valor absoluto?

domingo, 8 de janeiro de 2012

Que lado do cérebro mais utiliza?

Consulte o artigo e tire as suas próprias conclusões acerca dos seguintes itens:
- "left-brain teachers" e "right-brain teachers";
- "left-brain students" e "right-brain students";
- "diferentes estilos e estratégias de aprendizagem".

Are You Left or Right Brain? Online College Tips - Online Colleges

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O ensino na I República - memórias de uma exposição


Com o feriado de hoje pretende-se, no nosso país, assinalar a data da implantação da República (já lá vão 101 anos), mas hoje é também o dia internacional do professor.
Obra do acaso, contingência histórica, dirão uns, mas eu prefiro descobrir algum significado nesta feliz coincidência. Afinal, os ideais da revolução republicana assentavam fortemente na importância da educação, como muito bem demonstrou a exposição «Educar. Educação para todos. O ensino na I República», realizada em 2010, por ocasião das comemorações do centenário da República. A exposição, organizada em diferentes núcleos e com uma forte vertente interativa, conseguiu salientar as inovações introduzidas no ensino pelos republicanos. Uma exposição de acesso livre, mas infelizmente condicionado à cidade de Lisboa… Por fim, relembro uma citação de César da Silva (Terceiro Congresso Pedagógico, Lisboa, 1912); uma citação que não acusa o peso dos anos... Bom feriado!
“ O mais imperioso dever do estado é instruir, porque instruir é enriquecer e dar felicidade”.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O valor das ideias

Como a necessidade aguça o engenho e como somos privilegiados…

Para ler com atenção

«Rapazes e raparigas deste nosso Portugal: dentro de algumas semanas estareis, muitos de vós, no primeiro ano das faculdades, começando uma vida nova. Não sabeis o que esperar, se excluirmos esta ansiedade doentia do país que tudo contamina. Há 20 anos, o enredo era mais simples e previsível. Cursávamos sem drama, encontrávamos um emprego sem drama e por lá nos arrastávamos também sem drama. Cavaco Silva garantiu-nos progressões automáticas no Estado; Guterres, juros bonificados na casa; Sócrates, um futuro moderno e cerúleo. Hoje, a vida fácil acabou: os loucos anos 90 transformaram-se nos miseráveis anos 10. As nossas possibilidades tornaram-se limitadas e a grande recessão é hoje o grande retrocesso. Perdidos, compungidos, estais mais do que nunca precisados de orientação. Mas nada de desesperos. Há saídas, há atalhos, há juventudes partidárias. De resto:
- Esqueçam obsessões com a carreira ou com o "temor do desempenho". Aos 18 anos, a mentalidade carreirista, além de um desperdício, é em absoluto inútil. Muitos de vocês nem sequer terão uma só carreira; o mais certo é que tenham várias e em diferentes períodos da vida. Não vivam, por isso, atormentados com notas e resultados. Tenham o bom gosto de desprezar os maus professores e as más aulas. Ponham de lado os troféus de coisa nenhuma. Sobretudo: não cansem depressa o gosto por aprender.
- Dediquem-se à rotina das aulas, mas façam coisas, fundem coisas, proponham coisas. Irritem os instalados que chegaram há 20 anos e nada fizeram nos últimos 15. Comecem uma revista, se quiserem fazer uma revista; uma associação, uma empresa, um movimento, qualquer coisa que não se limite ao protesto e à reivindicação. Sejam lunáticos. Comecem e acabem. Nenhum empregador olha, ou devia olhar, apenas para as qualificações académicas de uma pessoa. O importante são as pequenas pegadas que essa pessoa vai largando.
- Aprendam a ser mecânicos, burocráticos, tarefeiros. A esmagadora maioria de nós não veio ao mundo para ser o Steve Jobs. Aprender a trabalhar numa organização cumprindo tarefas medidas e interiorizando uma disciplina conta mais que aspirar eternamente à originalidade.
- Leiam tudo. Leiam a Ética a Nicómaco de Aristóteles para perceberem o significado da palavra "virtude". Leiam os moralistas franceses do século XVII para perceberem o significado da palavra "hipocrisia". Leiam Stendhal para perceberem que o ser humano até o seu próprio sofrimento finge.
- Preparem-se para viver um ano no estrangeiro. Escolham um destino na Ásia ou na América do Sul. Portugal está cheio. Só terão espaço os que trouxerem espaço.
- Aprendam um ofício, uma experiência, de preferência prática, que nada tenha que ver com o curso. O americano Matthew Crawford escreveu em 2009 um livro precioso que merece memória. Depois de terminar um doutoramento em Filosofia Política, a insatisfação não o largava. Decidiu mudar de vida. Aprendera mecânica na adolescência e abriu uma oficina para reparação de motas. Descobriu a sua vocação.
- Aprendam uma língua estrangeira. Se ainda não sabem inglês, aprendam; se já sabem, aprendam outra. Sigam o exemplo de Durão Barroso, que muito possivelmente não teria presidido à Comissão Europeia se não fosse fluente em francês.
- Leiam sobre uma grande personagem histórica (e que não seja Churchill). Descobre-se muito lendo sobre figuras que foram sobre-humanas no seu tempo, embora tivessem passado pelos piores ordálios. Lincoln, por exemplo: numa certa fase da vida, sofreu uma depressão violenta e ponderou o suicídio. Não existe sucesso sem uma descida ocasional aos infernos.
- Se for preciso, desistam. Pensamos muitas vezes na educação como uma experiência vitoriosa. Acontece que pode ser uma derrota libertadora. Portas que se fecham, mudança de trajectória. E o mais curioso disto é que ainda bem. Aprender seriamente significa ficar exposto a uma derrota possível, a um erro possível. O que não tem de ser um problema. Conheçam as vossas fronteiras.»

in Público, 08 Setembro, 2011, por Pedro Lomba (jurista)