Aqui fica mais um excerto do livro “Cada um vê o que quer… num molho de couves”.
«Termino com uma lenda oriental intitulada “O Monge das mãos suadas” de que gosto muito: “Kasan, um professor e monge zen, ia celebrar um serviço religioso num funeral de um nobre famoso. Enquanto esperava que o governador da província e os outros nobres chegassem, reparou que tinha as palmas das mãos suadas. No dia seguinte, reuniu os seus discípulos e confessou que ainda não estava pronto para ser um verdadeiro mestre. A explicação que lhes deu foi que ainda lhe faltava comportar-se da mesma forma com todos os seres humanos, fossem eles mendigos ou reis. Ainda não era capaz de ver para além dos papéis sociais e das identidades conceptuais e encontrar sempre as semelhanças inerentes a todos os seres humanos.”
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