«Sentado em frente ao mar, levanto os olhos para continuar a ler. As
palavras rompem como palavras de água. O mundo faz-se gota a gota, no
infinito de um oceano em que os barcos traçam caminhos, sulcos, traços
marítimos e inscrições de alto mar. Estranha emoção a de ficar
transparente às palavras que parece reforçam a minha transparência. Toda
a leitura nos faz crianças e nos constrói na energia da areia. […]
Existem sempre momentos que justificam todo o trabalho da escrita, toda a
magia da leitura, toda a conjura das palavras.»
Eduardo Prado Coelho
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