Não posso falar da felicidade de cada um de nós pois, na minha opinião, ela surge e manifesta-se de diferentes maneiras, conforme a pessoa. Mas vou falar da minha felicidade. Quando é que sou feliz? Ao ouvir esta música dei por mim parada, a pensar em tudo de bom que tenho na vida… Pensei em todos aqueles que de alguma forma me foram e me são especiais. E sorri, sorri porque me apercebi de que a vida não é fácil, tem obstáculos, por vezes é ingrata e quando mais precisamos de um sorriso da sua parte, ela vira-nos as costas. Mas são nestes momentos que sentimos um braço que nos envolve os ombros, uma mão que nos entrelaça os dedos, um face que se encosta à nossa… São nestes momentos que olhamos para o lado e vemos que todos os que nos querem bem estão lá, com palavras de apoio, com gestos meigos ou, simplesmente, com silêncio… Não um silêncio frio, nem distante. Um silêncio que utiliza o olhar para comunicar, aquele olhar terno e carinhoso, sempre brilhante, que nos diz “Força, não tenhas medo”. São nesses simples momentos que eu olho para o lado e encontro juntinho a mim aquilo a que eu chamo de verdadeira felicidade.
Ana Luísa, 16 anos
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